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Wenceslau Machado | Transporte público cada vez mais precarizado em nome do lucro aos patrões

Imagem: Comunicação da Intersindical
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→ Rodoviários de Porto Alegre fazem campanha salarial e lutam pela manutenção de 3, 6 mil cobradores


  • Wenceslau Machado*

Em 2016 tivemos um ano difícil para a classe trabalhadora, vários direitos retirados, vários projetos que precarizam os serviços e muitos ataques aos trabalhadores para engordar os bolsos dos patrões e banqueiros. 

Então chegamos em 2017, e o novo ano já começa com mais ataques aos trabalhadores, com as reformas trabalhista e previdenciária. Para os trabalhadores de transportes públicos de passageiros de diversas cidades o ataque começa pelo projeto de eliminar os cobradores dos ônibus.

Temos exemplos em várias cidades onde este projeto já está em prática, como, por exemplo, Rio de Janeiro, Campinas e Curitiba. E a prática mostra que a qualidade do serviço caiu e muito. Com isso, a função social do transporte público, garantida pela Constituição Federal, está minguando.

Em Porto Alegre, a luta está acirrada e estamos unindo forças para enfrentar este ataque. Já conseguimos barrar uma primeira emenda que enganava a categoria rodoviária.

Em São Paulo o projeto é pior ainda, o novo prefeito, João Dória (PSDB), em suas práticas de viver por um dia cada função, pretende extinguir  os cobradores com justificativas esdrúxulas tais como: baixo volume de pagamento em dinheiro, redução dos custos e aumentar o lucro dos empresários.

Em Porto Alegre, caso passe o projeto serão 3.600 famílias que ficarão desempregadas e jogadas ao limbo junto com os já 13 milhões de desempregados brasileiros.

Nós, da Intersindical – Central da Classe Trabalhadora, estamos de olho nesses projetos e vamos lutar unidos para barrar qualquer retirada de direitos e retirada de funcionários.

Cobrador não está ali apenas para cobrar tarifa, esse profissional tem muitas outras atribuições importantes dentro dos coletivos como: auxiliar o motorista, auxiliar os passageiros (principalmente idosos, mulheres e deficientes físicos) e ajudar a manter a ordem no coletivo.

Portanto, jamais aceitaremos que retirem essa função, estamos unidos contra os patrões que só querem lucrar mais e mais e explorar ainda mais os trabalhadores!!!


*Wenceslau Machado, é membro da Direção Nacional da Intersindical – Central da Classe Trabalhadora.

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