Contra cortes no serviço público, servidores da saúde paralisam na segunda-feira (8)

Imagem: Comunicação da Intersindical
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O PLC 257 está na pauta de votação da Câmara Federal na sessão extraordinária convocada para a próxima segunda-feira (8/8). Contra a aprovação deste projeto, que renegocia as dívidas dos estados da União em troca de um conjunto de novas restrições fiscais, servidores dos hospitais públicos de Santa Catarina vão paralisar as atividades a partir das 15h e enquanto durar a votação em Brasília.

“O projeto é ruim para todo mundo. Não resolve o problema das dívidas dos estados e ainda limita os gastos com serviços públicos, que atualmente já são subfinanciados. É um ataque direto ao direito da população a um serviço público de qualidade. Por isso vamos parar na segunda-feira, e se a votação ficar para terça, paramos na terça de novo”, avalia a presidente do SindSaúde-SC, Edileuza Garcia Fortuna. Estão previstas paralisações nos hospitais estaduais da Grande Florianópolis, de Joinville, Lages, Ibirama e Mafra.

Na mesma segunda-feira, delegações de servidores públicos de todo Brasil estarão em Brasília para se manifestar contrários ao PLC 257 e a outros projetos de contenção de despesas com serviço público ou de retirada de direitos dos servidores, como a PEC 241, que prevê congelamento de gastos pelos próximos 20 anos,  e as reformas previdenciária e trabalhista, já anunciadas pelo governo como planos ainda para 2016. Uma paralisação nacional está prevista para próxima terça-feira (9/8).

“Estamos enfrentando uma crise econômica. Isso é inegável. Agora, precisamos entender o grande esquema que é o sistema da dívida no Brasil. Gastamos metade dos nossos recursos anualmente para rolagem dessas dívidas que não tem nenhuma contrapartida para a população. Lucram os banqueiros enquanto nossos hospitais vão por água abaixo”, questiona a diretora do SindSaúde/SC, Simone Hagemann.

PLC 257

O Projeto de Lei Complementar e outras Providências 257 prevê três estágios de aplicação de um novo regime de ajuste fiscal, nos quais estão previstos medicas como o congelamento salarial, redução em 30% dos gastos com servidores públicos, congelamento do valor do salário mínimo, privatização de empresas estatais, programa de demissão voluntária, entre outras medidas, em troca da renegociação da dívida pública dos estados com a união.

Fonte: Sindsaúde-SC

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Sonia
7 anos atrás

Se querem reduzir gastos com servidores públicos, da qual teem seus salários defasados, porque Universidades Federais como a UFES contratam uma empresa como a Ebserh, pagando super salários aos seus ????

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