URGENTE: terceirização vai a voto em plenário do Senado

Imagem: Comunicação da Intersindical
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O Colégio de líderes do Senado Federal ameaça votar o PLC 30 da terceirização em regime de urgência. Dessa forma, promete levar o projeto diretamente a votação em plenário.

Com esse golpe, os senadores abortam a tramitação regular do projeto, que deveria passar pelas comissões, como prevê o regimento do Senado.

Diante desse cenário, os trabalhadores e a sociedade deve se preparar para um combate imediato, inclusive na pressão sobre os senadores em Brasília e em seus estados de origem nos próximos dias.

A Intersindical e demais organizações que compõem o Fórum dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização se reúnem na terça-feira para traçar as estratégias de enfrentamento a esse terrível ataque.  

“Esse golpe do senado reforça ainda mais a necessidade de uma ampla mobilização nas manifestações previstas para o dia 20 de agosto, que ganham ainda mais importância no momento contra a ofensiva da direita, o ajuste fiscal e a chamada “Agenda Brasil”, que deveria ser chamada de “Agenda Destrói o Brasil”.   

Para entender melhor os ataques da terceirização.

Querem estourar a bomba da “pauta boa” no colo dos Trabalhadores

Renan chamou de “pauta boa” um conjunto de propostas apresentadas que traz em um de seus itens, a aceleração da tramitação do PLC 30/15 (PL 4330), o projeto que libera geral a terceirização no país, considerado uma verdadeira bomba que pode estourar no colo de toda a sociedade.

O projeto disfarçado de uma proposta que regulamenta a terceirização no país, na verdade amplia a terceirização para todas as atividades e significa um retrocesso, pois retira direitos conquistados na CLT e ofende a Constituição Federal. A aprovação do PLC 30/15, é considerada por muitos especialistas como uma reforma trabalhista às avessas e praticamente impõe o fim da CLT.

Este projeto é oriundo da Câmara Federal e foi votado sem qualquer discussão com a Sociedade, pois o presidente da Câmara Eduardo Cunha-PMDB/RJ, atropelou o regimento com suas conhecidas manobras, atendendo aos interesses dos empresários financiadores de sua campanha eleitoral e da maioria dos parlamentares. Os deputados federais que votaram pela aprovação do PL 4330 na Câmara e hoje tramitando como PLC 30/15 no Senado, não tinham conhecimento sobre o texto e votaram pela aprovação, atendendo interesses exclusivos de seus financiadores de campanha, quitando essa fatura com moeda lastreada nos direitos dos Trabalhadores.

Todos os estudos sobre a terceirização apontam gravíssimos problemas no dia a dia dos Trabalhadores terceirizados, pois evidenciam em relação aos Trabalhadores não terceirizados maior índice de acidentes de trabalho, menor remuneração, direitos inferiores, segregação, calotes e incentivo ao trabalho em condições análogo ao escravo, porém a força do poder econômico conseguiu aprovar o projeto na câmara

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