Servidores do Judiciário, INSS e educação continuam em greve

Imagem: Comunicação da Intersindical
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Eles aguardam contra-proposta financeira do Ministério do Planejamento prevista para o dia 16/09

Os servidores do Judiciário, INSS e educação não aceitaram a proposta de reajuste salarial de 5,5% em 2016 e 5,0% em 2017 feita pelo Ministério do Planejamento, por não repor as perdas salariais consumidas pela inflação do último período.

O Comando Nacional de Greve Ampliado da Fenajufe (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União), reunido ontem (10/09) em Brasília, definiu a indicação de manutenção da greve dos servidores do Poder Judiciário Federal, a realização de apagões em todos os estados conjugados com caravanas em datas previamente determinadas e a cobrança para que se priorize a recomposição salarial dos servidores, em detrimento de juízes e cargos comissionados.

Entre os trabalhadores do INSS a orientação é permanecer em greve, intensificar as ocupações nas gerências executivas do órgão, nos núcleos estaduais de saúde e Superintendências Regionais do Trabalho e aguardar até a segunda-feira (14/09), quando haverá uma audiência entre os trabalhadores e os representantes do Ministério do Planejamento.

“O principal fator para a retomada das negociações após a última contra-proposta do governo foi a unidade e a determinação da categoria em permanecer em greve, apesar do corte de ponto e descontos de salários e ações radicalizadas em todo país”, afirma Cláudio José Machado, do Sinsprev-SP (Sindicato dos Trabalhadores de Saúde e Previdência no Estado de São Paulo).

Os trabalhadores técnico-administrativos das instituições de ensino superior aguardam a negociação com o Ministério do Planejamento prevista para a próxima quarta-feira, dia 16.

“O governo recuou na nossa negociação das 30horas e na democratização da eleição para os reitores, aguardamos uma proposta que reponha nossas perdas salariais”, explica Bernadete Menezes, secretária de Defesa do Serviço Público da Intersindical Central da Classe Trabalhadora e coordenadora da Associação dos Servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ASSUFRGS).

A Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) fez outra contraproposta ao governo, de 9,5% em 2016, para cobrir as perdas dos últimos períodos e 5,5% em 2017.

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