Paralisação da Segurança Pública é mantida até as 18h de sexta-feira (11)

Imagem: Comunicação da Intersindical
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Em reunião com as entidades da Segurança Pública, nesta segunda-feira (7), foi deliberada a manutenção da paralisação até sexta-feira, às 18h. Participaram da reunião, além da UGEIRM, a AMAPERGS, a ABAMF, a ABERGS, a ASSTBM e o SINDIPERÍCIAS. A UGEIRM se encontra em assembleia permanente, por isso a deliberação de manutenção da paralisação foi tomada em reunião com as entidades da segurança pública.

A avaliação das entidades presentes na reunião é de que o movimento até agora tem alcançado o seu objetivo, que é pressionar o governo e os deputados. A repercussão na mídia e na população tem sido extremamente positiva. Hoje em dia, a situação dos servidores gaúchos é de conhecimento de todo o país. A população gaúcha também tem se solidarizado com os servidores e entendido o verdadeiro absurdo que é receber um salário de R$ 600 no fim do mês. Porém, apesar do governo Sartori se encontrar extremamente pressionado e fragilizado, ainda não apresentou nenhum recuo significativo na sua política de desmonte do serviço público e, em particular, da segurança pública. Por isso a decisão da manutenção da paralisação.

As entidades entendem que é impossível mantermos um serviço digno para a população com o trágico parcelamento dos salários a que estão submetidos os servidores. Além disso, o entendimento é que a votação do PLC206/15, que retira direitos dos servidores, ameaçando a implementação da Tabela de Subsídios, impedindo a contratação dos concursados e a promoção dos servidores, inviabiliza a Segurança Pública do nosso Estado. As soluções apresentadas até agora pelo governo só penalizam ainda mais a população gaúcha, aumentando impostos e privatizando o serviço público. Por isso, as entidades defendem uma outra saída, com a renegociação da dívida, o fim dos subsídios às grandes empresas e o combate real da sonegação.

Além da manutenção da paralisação, as entidades deliberaram pela manutenção da mobilização, com a realização de vários atos pelo Estado. O vice-presidente da UGEIRM, Fábio Castro, lembra que “é fundamental o apoio a mobilização dos familiares dos brigadianos. As esposas e familiares tem sido um exemplo de luta, com seus bloqueios dos batalhões e sua disposição de luta. Um dos grande ganhos dessa paralisação é a unidade das entidades da segurança Pública, precisamos mantê-la e ampliá-la”.

Nesta terça-feira (08), a partir das 8 horas da manhã, a UGEIRM estará presente, em conjunto com as demais entidades do serviço público, na montagem de um acampamento na Praça da Matriz. O objetivo é acompanhar a tramitação dos projetos que atacam os servidores e pressionar os deputados para a rejeição do PLC206, do PL303 (que ataca a previdência dos servidores) e da PEC 244 (que acaba com a Licença Prêmio). Na quarta-feira (09), será realizada em Pelotas, uma Audiência Pública em apoio aos servidores públicos estaduais, em frente ao 4º Batalhão da BM. Outros atos estão sendo organizados nos municípios.

Para o presidente da UGEIRM, Isaac Ortiz, “agora é a hora de aumentarmos a nossa mobilização, fazendo uma paralisação ainda mais forte do que na semana passada. O governo está acuado, mas ainda não cedeu no essencial e continua a sua indefinição para resolver o problema dos salários. Sabemos que existem soluções e não aceitaremos que a incompetência dos governantes recaia sobre as costas dos servidores e da população gaúcha, que necessita de serviços públicos de qualidade”.

Fonte: UGEIRM

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