Na Syngenta, luta pela jornada é em defesa da saúde

Imagem: Comunicação da Intersindical
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Sindicato Químicos Unificados de Campinas, Osasco, Vinhedo e região

O Sindicato Químicos Unificados e os trabalhadores da Syngenta Brasil realizam uma série de assembleias em todos os turnos (na foto acima, na manhã de 20 de maio) para discussão da jornada de trabalho da empresa, na planta industrial em Paulínia/SP. A questão da jornada passa também pela defesa da saúde, pois a Syngenta trabalha na produção de agrotóxicos, que são contaminantes. Atualmente, não há acordo de jornada assinado entre a multinacional e o sindicato/trabalhadores, conforme determina a legislação.

A proposta feita pela Syngenta não contempla os sábados e domingos livres, como querem os trabalhadores e o Unificados. Por outro lado, ela não aceita negociar a proposta dos trabalhadores e do sindicato, que prevê a implantação da quinta turma. Com a quinta turma, os trabalhadores teriam mais tempo livre para vida social e familiar, além de estarem menos tempo expostos a agentes químicos. Este cuidado é uma das prioridades dos trabalhadores e do Unificados, pois já há alguns casos comprovados de adoecimentos em razão de contaminação.

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Outros assuntos

Na assembleia foram também abordadas questões como o projeto de lei da terceirização (que está na Câmara dos Deputados e no Senado), a participação nos lucros e resultados (PLR) na Syngenta e a constante pressão por mais produção, entre outros.

A Syngenta é uma organização global, com sede na Suíça, que reúne aproximadamente 28 mil profissionais em 90 países. Em Paulínia são cerca de 600 trabalhadores.

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