Mulheres exigem igualdade de condições. Chega de opressão!

Imagem: Comunicação da Intersindical
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A opressão à mulher trabalhadora se observa em praticamente todas as dimensões da vida social. A desigualdade no mercado de trabalho, por exemplo, apesar de ser observada nos diversos cantos do mundo, é uma das marcas da formação social brasileira.

Diversos estudos e pesquisas não deixam dúvidas dessa desigualdade. É o que aponta o levantamento “As mulheres nos mercados de trabalho metropolitanos”, de março de 2016, realizado pelo Dieese. Além do fato de as mulheres permanecerem segregadas nas ocupações de salários menores, elas têm rendimentos menores em todas as ocupações, seja no mercado formal ou informal.

Apesar de somarem mais anos de escolaridade, as mulheres auferem, em média, apenas 73% da remuneração dos homens.

Outra questão é o grau de precarização na contratação da força de trabalho feminina, que comparada aos homens, tem maior presença no trabalho de tempo parcial. Segundo o estudo “As formas flexíveis de contratação e a divisão sexual do trabalho”, do Cesit/Unicamp, “o acúmulo da dupla jornada, determinado pelo papel de gênero, cria uma dinâmica em que as formas de flexibilização são justificadas como facilidade de inserção das mulheres no mercado de trabalho, pois permitiriam a combinação da vida profissional com os cuidados da casa e da família. Na prática, no entanto, elas se constituem como uma situação de reafirmação da insegurança e da precariedade das mulheres no mercado de trabalho”.

Com a “reforma” trabalhista e o projeto de terceirização que Temer quer impor ao conjunto da classe trabalhadora, a precarização na contratação e a redução do poder de barganha de quem vive da venda da força de trabalho pode agravar o quadro, principalmente para as mulheres. Já o desmonte da previdência traria consequências gravíssimas, no momento em que mulheres e homens têm maiores necessidades, após longos anos de trabalho e exploração.   

Fontes:

 http://www.cesit.net.br/wp-content/uploads/2016/06/TD_FES_Dari.pdf

http://www.dieese.org.br/analiseped/2016/2015pedmulhersintmet.pdf

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