Mercantil do Brasil monitora funcionários como prisioneiros

Imagem: Comunicação da Intersindical
Compartilhe:

A diretoria do Mercantil do Brasil vem aterrorizando os funcionários da Baixada Santista com muito assédio moral, conforme várias denúncias. O Sindicato foi informado sobre o sistema de monitoramento do funcionalismo, em tempo real, nas dependências das agências. Algumas das denúncias dizem que: 

1 – superintendentes monitoram seus funcionários através de câmeras e por telefone num verdadeiro “Big Brother”, como se estivessem numa prisão (o que pode gerar tortura psicológica);

2 – O monitoramento também aciona o caixa eletrônico que solicita ao cliente a informação se está sendo auxiliado ou não por funcionário. Em caso negativo, os funcionários são repreendidos sem direito a defesa.

3 – Os superintendentes impõem metas aos funcionários para pressionar os clientes a tomar empréstimos pessoais com uma das maiores taxas do mercado (7,55% ao mês). 

4 – Funcionários são assediados com ameaças de demissão e ofensas para cumprir metas. 

5 – Explorados por jornadas extensas. 

6 – Muitos perdem o horário de almoço.

7 – Em semana de pagamento são obrigados a entrar às 7h30 e ficar em pé no autoatendimento até às 18h, sem pagamento de horas-extras, numa total ilegalidade e desumanidade. 

8 – Abastecem os caixas eletrônicos (sem a necessária segurança) pela frente, à vista de quem passa pela rua ou dentro da unidade. A falta de segurança e o assédio dispensado pelo Mercantil do Brasil aos bancários serão combatidos pelo Sindicato.

Os abusos são imensos, há assédio para exploração de clientes, o monitoramento que se compara a uma prisão, as ofensas, ameaças veladas, tudo está sendo investigado e o Sindicato irá tomar todas as medidas ao seu alcance. Vamos alertar à população, clientes, acionar o depto. jurídico e outras”, indigna-se Eneida Koury, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.

Assédio moral é crime

O QUE É ASSÉDIO MORAL?

Comportamento abusivo que, com sua repetição, atente contra a dignidade ou integridade de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho. Pequenas agressões, porém sistemáticas, com frequência; Intenção de constranger o funcionário, geralmente na frente de colegas, chefia e clientes; Punição por opiniões ou atitudes.

COMO OCORRE?

Relação entre pessoas; Chefe para o funcionário; Funcionários para funcionário; Funcionários para chefe (grupo de funcionários);

FORMAS

Vigiar excessivamente apenas o empregado assediado; Limitar o número de vezes e monitorar o tempo em que o empregado permanece no banheiro;  Delegar tarefas impossíveis de serem cumpridas e/ou sobrecarregar o funcionário de novas tarefas; Ignorar a presença do empregado, dirigindo-se apenas aos outros funcionários; Gritar, intimidar; Isolar fisicamente o empregado no ambiente de trabalho; Desvalorização da atividade profissional do trabalhador; Submeter a jornadas prolongadas.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Santos e Região

Acha esse conteúdo importante? Entre em nosso grupo de WhatsApp ou inscreva-se para receber nossa Newsletter

Comente esta publicação

Acompanhar a discussão
Notificar de
0 Comentários
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários
INTERSINDICAL Central da Classe Trabalhadora | 2024 Sede Nacional: Rua Riachuelo, 122 - CEP: 01007-000 | Praça da Sé - São Paulo - SP | Fone: +55 11 3105-5510 | E-mail: [email protected] Sindicatos e movimentos sociais. Permitida a reprodução dos conteúdos do site, desde que citada a fonte. Esse site é protegido por reCAPTCHA. Políticas de Privacidade e Termos de Serviço se aplicam
Pular para o conteúdo