Fora Temer e ‘Diretas Já’ ganha adesões por todo o país!

Imagem: Comunicação da Intersindical
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→ Nota: Nenhuma reforma! Fora Temer. Diretas já. Soberania popular nas ruas e nas urnas


O domingo (21) em todo o país foi marcado por protestos em diversas capitais exigindo o Fora Temer e eleições diretas para a presidência da República. Na Avenida Paulista, mais de 20 mil pessoas enfrentaram forte chuva e frio, em ato convocado pelas Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular.

Guilherme Boulos, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), lembrou ser engraçado Michel Temer aparecer na TV falando de conspiração. “Logo ele que há um ano conspirou um golpe nos corredores do palácio vem falar de conspiração! Não tem moral nenhuma, agora também a solução que alguns dão, como a Rede Globo e uma parte desse Congresso, é querer impor eleições indiretas. Nós viemos às ruas hoje dizer: Não! Não vai passar! Não vamos aceitar nenhuma solução ilegítima que não passe pela soberania do voto popular!”, declarou.

Edson Carneiro Índio, secretário-geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora, reforçou que a direita pode estar dividida quanto a manter Temer presidente ou optar por um novo presidente via eleição indireta, mas lembrou que ambos os lados estão unidos para acabar com a aposentadoria e os direitos trabalhistas.

“Eles que coloquem as barbas de molho pois o povo brasileiro está unido por ‘Diretas Já’ e nenhum direito a menos! Nós não vamos aceitar a reforma trabalhista, da Previdência e não vamos aceitar nenhuma saída que não seja pela soberania  do povo brasileiro em eleições diretas, livres e democráticas. Nós só conseguiremos isso tomando as ruas, dialogando com o povo e construindo em Brasília uma grande ocupação”, avisou Índio.

Ocupa Brasília

O próximo passo, segundo o dirigente da Intersindical, é ir para Brasília nesta quarta-feira (24) e marcar a data de uma nova greve geral. “Vamos parar o Brasil, vamos chacoalhar esse país, vamos derrubar o Temer, fazer eleições diretas! O povo quer votar”, disse Índio.

Vagner Freitas, presidente da CUT, também reiterou a necessidade de mobilização do dia 24, quando centrais sindicais e movimentos sociais estarão em Brasília pedindo por ‘Diretas Já’ e o fim das reformas que retiram os direitos sociais garantidos na Constituição Federal. “Vamos ocupar Brasília e não nos venham com propostas golpistas. Eles querem entregar o pacote das reformas, nós queremos uma Constituinte. O povo não pode ser relegado a segundo plano.  O povo tem direito de votar e não vamos aceitar que nossos direitos sejam retirados”, disse.

Freitas lembrou que a Globo está repetindo o que fez com o ex-presidente Fernando Collor ao tentar derrubar quem colocou no poder. “Querem tirar Temer porque ele não consegue entregar o produto, fazer as reformas (da Previdência e Trabalhista). Mas querem tirar um golpista pra colocar outro”, alertou.

Carina Vitral, presidente da UNE, lembrou que só pelo golpe é que a direita conseguirá imprimir um programa de governo que o povo não elegeu nas ruas. “Por isso nós levantamos em alto  e bom som a bandeira das ‘Diretas Já’, pois só ela pode permitir que a gente possa decidir sobre os rumos do nosso país”, afirmou.

Cidades

Ao longo do dia, o povo foi às ruas no Distrito Federal, Fortaleza,  Goiânia, Belém, Natal, Porto Alegre, São Luís,Teresina, Salvador e entre outras cidades.

No Rio de Janeiro, um grupo caminhou até a casa do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), exigindo que ele acolha os pedidos de impeachment de Temer.

Em Belo Horizonte (MG), a manifestação com cerca de 50 mil pessoas começou pela manhã na praça da Liberdade, região central da cidade. Além de pedir a saída do presidente, os participantes protestaram contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e sua família – que controla o Estado há décadas- , em caminhada até a praça 7 de Setembro. Houve atos ainda nas cidades de Juiz de Fora e Uberlândia e Ipatinga.

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