Entidades sindicais realizaram protestos contra a reforma da previdência em Pernambuco

Imagem: Comunicação da Intersindical
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O Protesto contra a reforma da previdência que aconteceu ontem, simultaneamente em Petrolina, Caruaru, Arcoverde, Garanhuns, Araripina, Salgueiro e no Recife, foi idealizado pelo Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco, mas teve sua organização ampliada e compartilhada com mais de vinte categorias e quatro centrais sindicais. Batizado como ATO UNIFICADO CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA, no Recife, os manifestantes se concentraram na Praça do derby e seguiram em passeata até a Praça da Independência, mais conhecida como Praça do Diário. Ao final do percurso, os coordenadores da manifestação anunciaram que irão instalar um acampamento permanente naquela Praça, com o objetivo de dialogar diariamente com o povo.

Participaram da mobilização, além do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL-PE), a Ordem dos Policiais do Brasil (OPB), Associação dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Associação dos Peritos Papiloscópicos Policiais Civis de Pernambuco (ASPPAPE), Sindicato dos Policiais Federais de Pernambuco (SINPEF), Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais (SINPRF), Sindicato dos Guardas Municipais do Recife e Ipojuca (SINDGUARDAS), Sindicato dos Professores do Recife e Paulista, Sindicato dos Agentes de Endemias, entre outras categorias. Além das entidades já citadas, ainda integram o ato a Intersindical, Conlutas, Força Sindical e Pública, centrais sindicais.

Para o coordenador do ato, que também é presidente do SINPOL e da Intersindical, Áureo Cisneiros, só com a muita pressão popular os trabalhadores conseguirão barrar a reforma da previdência proposta pelo governo de Michel Temer. “O Recife e outras seis cidades de Pernambuco pararam para ouvir o que tínhamos a dizer sobre esse verdadeiro desmonte da previdência social. Nossos congressistas, assim como o atual presidente, já demonstraram não ter compromisso algum com a classe trabalhadora. Por isso, só daremos um fim a essa agenda de retirada de direitos indo às ruas, dialogando com a sociedade, rumo à greve geral”, avalia.

Michel Temer escolheu retirar direitos dos que mais precisam, penalizando a classe trabalhadora pelos acordos que fez com banqueiros, grandes entidades empresariais, setores do Judiciário e da mídia no processo do golpe. Também escolheu ignorar a taxação das grandes fortunas, o enfrentamento aos sonegadores de impostos (muitos deles financiadores de diversas campanhas políticas) e a redução dos supersalários da classe política, o que demonstra claramente quem são seus aliados. Vale salientar que o então presidente se aposentou aos 54 anos, recebe R$30.613,00 (trinta mil seiscentos e treze reais), e não será atingido pela “reforma”.

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