Dia 17 – Todos/as às ruas: Contra o golpe, em defesa da democracia e dos direitos sociais

Imagem: Comunicação da Intersindical
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Milhares de pessoas vão às ruas neste domingo, 17/04, em todas as capitais e centenas de cidades para contrapor às tentativas de golpe da direita e do grande capital. Manifestantes vão defender a democracia ameaçada e os direitos sociais que estão na mira dos golpistas.

Dialogar amplamente com a população trabalhadora e ocupar as ruas são fundamentais para pressionar os deputados a votarem contra o impeachment ilegal.

A ação golpista, orquestrada pela mídia, setores do judiciário, setores do ministério público, banqueiros e grandes empresários e suas conexões internacionais, visa derrubar a presidente Dilma para colocar no lugar um governo totalmente comprometido com a agenda do poder econômico para ampliar a exploração sobre os trabalhadores e aumentar a concentração de renda em benefício da minoria super rica.

Todos sabem que esse impeachment é um golpe, pois não houve crime de responsabilidade por parte da presidente.

Se os golpistas vencerem, os efeitos do golpe serão sentidos nas próximas décadas. Por isso, é o momento de ampliar o diálogo com os setores capturados pela manipulação da mídia e a orquestração golpista, ocupar as ruas e demais espaços para derrotar o golpe e barrar a ofensiva da direita.

Por trás do golpe há a intenção de aprovar a independência do Banco Central, a terceirização geral e irrestrita, o fim dos direitos trabalhistas, como férias e 13º, entre outros pontos.

Os articuladores do golpe são os mesmos que articulam o projeto do negociado sobre o legislado, são os mesmos que não querem ceder um milímetro de seus planos de extermínio dos direitos trabalhistas e a retirada da Constituição das garantias de investimentos na saúde e educação públicas.

Ao lado da defesa da democracia, exigimos do governo Dilma a redução dos juros, fim dos cortes nas áreas sociais e na infraestrutura e adoção de uma política econômica que ponha fim à recessão e ao desemprego. O Brasil carece de outra agenda política, como a reforma tributária, para instituir a taxação sobre grandes fortunas e grandes heranças, impostos sobre lucros, dividendos e sobre os ganhos na especulação financeira, além de reduzir drasticamente o peso dos impostos indiretos que só incidem sobre os pobres e assalariados.

Exigimos mudança da política econômica, o fim do ajuste fiscal e não aceitamos em nenhuma hipótese ataques aos direitos sociais, como a proposta de reforma da previdência. O Brasil precisa, ainda, de reforma agrária, urbana e política, além de acabar com o monopólio da mídia.

A mídia e seus aliados golpistas tentam criar a ideia de que o impedimento da presidente já é um fato consumado. Mas sabemos que as manifestações populares estão abrindo os olhos do povo, desnudando o golpe e tirando milhões de pessoas da influencia manipuladora da mídia.

Nas ruas, vamos derrotar o golpe! Nas ruas, vamos demonstrar que os trabalhadores e suas organizações não descansarão enquanto o Brasil não adotar uma agenda de interesse da maioria do povo.   

Chega de manipulação. Que os super ricos paguem pela crise! Não vai ter golpe, vai ter luta. Não ao impeachment e ao ajuste fiscal

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