Contra a farsa e o golpe, radicalizar na defesa da democracia

Imagem: Comunicação da Intersindical
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O povo brasileiro assistiu neste 17 de abril uma das maiores farsas da nossa história. A primeira batalha foi vencida pelos golpistas, mas a guerra seguirá no Senado, nas ruas, nos locais de trabalho, nas redes sociais.

A parcela consciente da nossa população e as organizações populares comprometidas com a democracia e os direitos sociais não vai permitir a instalação de um governo ilegítimo que se justifica pela disposição dos poderosos em ampliar a exploração sobre o povo trabalhador.

Centenas de milhares de trabalhadoras e trabalhadores que foram às ruas neste domingo e as diversas organizações comprometidas com o futuro do nosso povo saberão dar as respostas corretas ao golpismo de uma câmara dos deputados de maioria desqualificada, corrupta e hipócrita.

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Além de sair às ruas, o povo consciente e as organizações populares vão atuar sobre a produção, a circulação e os serviços e vão demonstrar que a classe trabalhadora e os setores democráticos não aceitarão o golpe comandado pelo arquicorrupto Cunha a serviço dos banqueiros, dos grandes empresários e da grande mídia.  

O espetáculo deprimente encenado pela maioria de deputados que se sucediam ao microfone deixou claro, para quem quiser ver, que se trata de uma farsa, um golpe, uma patifaria comandada pelo patife maior Eduardo Cunha. A farsa ficava demonstrada a cada declaração de voto dos deputados, a grande maioria corrupta e hipócrita. Tratavam de tudo, menos do suposto crime de responsabilidade da parte da presidente da república.    

Esse espetáculo de cinismo vai ajudar a fazer com que caia a ficha de um setor da população que até agora se mostrou alheio às movimentações da direita ou que foi capturado pela manipulação da mídia golpista e seus asseclas.

Mas a vitória virá da luta direta do povo consciente, da capacidade de pressão dos trabalhadores com paralisações, greves e demais manifestações em defesa da democracia. Lutar contra a instalação de um governo ilegítimo é, mais que um direito, um dever de todos os setores democráticos da nossa sociedade. A batalha das ruas, dos locais de trabalho e das redes vai ganhar agora um novo salto. E é dever de todos radicalizar na defesa da democracia e dos direitos sociais.

Intersindical e movimentos populares unidos contra o golpe do grande capital e da direita:

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

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