Belém: educação municipal paralisa dia 17

Imagem: Comunicação da Intersindical
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17|NOVEMBRO: “PARALISAÇÃO MUNICIPAL”

Em menos três anos de administração na PMB, Zenaldo do PSDB, conseguiu recorde de impopularidade e rejeição. A insatisfação é tanta contra “Z”, que muitos moradores da capital paraense estão sentindo saudades (sic) do famigerado DUDU.

O prefeito tucano vem afundando Belém no caos! O lixo toma conta das esquinas; qualquer chuvinha faz os canais da cidade transbordarem; a violência impera na periferia e no centro de Belém; as filas, a falta de médicos e medicamentos, escancaram a precariedade nos postos de saúde e prontos socorros, tanto que o pronto socorro da 14 de Março teve parte de seu prédio consumido pelo fogo; o BRT não passa de um corredor expresso de ônibus velhos que só aumentam as estatísticas de atropelamentos na Almirante Barroso; a cidade praticamente não anda mais de tanto congestionamento.

Os três “S”, o plano viário da cidade e o programa ronda nos bairros ficaram na promessa eleitoral do prefeito. No entanto, o “Z” vem tentando iludir os cidadãos de Belém com obras insignificantes e/ou desnecessárias como: asfaltar ruas asfaltadas no centro da cidade; construir calçada na frente da basílica de Nazaré, construir academias de saúde (com verba federal), trocar meia dúzia de postes e luminárias nos bairros centrais de Belém.

O cenário da educação municipal que não era bom, na atualidade vem se piorando, pois como todos sabem educação não é prioridade para a gestão neoliberal e meritocrática tucana. As unidades escolares continuam com graves problemas de infraestrutura, escolas, ueis e upes estão praticamente caindo aos pedaços. A desvalorização dos profissionais da educação, só aumenta na gestão neoliberal e meritocrática de Zenaldo. As reivindicações da categoria não são solucionadas, devido ao descaso e determinação política: governo neoliberal não tem como prioridade valorizar educação e nem educadores.

Para se adequar a medidas de contenção adotadas pelo prefeito, a partir do segundo semestre de 2015, a Semec programa fechar de vez o turno intermediário nas escolas da rede; criar escolas pólos por distritos para oferta do EJA; reduzir investimentos em obras e reformas de unidades escolares; abrir (de forma mágica!) 16 escolas de tempo integral no começo do ano letivo de 2016, tendo como intuito receber maiores repasses de verbas do Fundeb.

É fato que a administração desastrada do “Zeraldo”, vem sucateando propositalmente os serviços e equipamentos municipais para que a “velha formula neoliberal” seja implantada e/ou ampliada; terceirização/privatização dos serviços públicos da PMB.

Se a qualidade de vida dos cidadãos belenenses, assim como os serviços públicos e a condição de trabalho dos servidores municipais já eram ruins e vinham se agravando. Eis que agora em 2015, o inverno literalmente está se instalando em Manga City.

O prefeito “Zé Mão de Tesoura” vem usando a desculpa do agravamento da crise econômico-financeira mundial e nacional, o ajuste fiscal do governo federal e as medidas de contenção do governo Jatene, para cortar investimentos no orçamento municipal e reduzir gastos com a folha de pessoal da PMB, proibindo a realização de hora extra, tempo integral e o não pagamento do vale alimentação aos servidores que gozarem férias e licenças.

Além das medidas de contenção do orçamento da PMB, adotadas para o segundo semestre de 2015. Agora o alcaide tucano encaminhou a Câmara dos Vereadores de Belém (CMB) uma proposta de Lei Orçamentária Anual (LOA) para o ano de 2016, com drástica redução de investimentos em setores como saúde, educação e assistência social, além de apresentar projeto de lei que visa extinguir diversos cargos na PMB, dentre eles o de serviços gerais/operacionais, tendo como objetivo contratar empresas terceirizadas. Essas medidas mais uma vez escancaram que a “corda sempre arrebenta no lado mais fraco”, sobrando aos servidores municipais o ônus da crise.
Com esse cenário de ataques da gestão tucana ao conjunto dos servidores municipais, principalmente aos trabalhadores da educação, e a classe trabalhadora de Belém, a coordenação executiva Belém do Sintepp e outras entidades sindicais municipais como o Sintesp/Asfunpapa/Assipreb/Sintbel/Agembe/Sigbem/Sindsaúde, vem se organizando e unificando a luta contra a política neoliberal, privatista e de cortes no orçamento do prefeito “Zé mão de tesoura”. É consenso que não podemos ficar de braços cruzados, assistindo passivamente o “Z” abrir a caixa de maldade sobre os serviços e servidores municipais.

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