Bancários paralisam Banco do Brasil na Paulista

Imagem: Comunicação da Intersindical
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Bancários de Santos e Região paralisam prédio da diretoria do Banco do Brasil (BB), na Paulista, em São Paulo, nesta quarta, 23

A diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e a Intersindical-Central da Classe Trabalhadora, participaram da paralisação do Banco do Brasil, das 7h30 às 12h, no prédio da DISAP (Diretoria de Distribuição São Paulo), localizada na Av. Paulista, em São Paulo, nesta quarta-feira, 23/09.

A paralisação faz parte da mobilização da Campanha Salarial dos Bancários 2015, denominada Dia Nacional de Luta. Vários sindicatos, de outras cidades do Estado, também participaram desta e outras paralisações, em agências bancárias e prédios administrativos, de outros bancos, na capital. Depois de quatro rodadas de negociação, os bancos estão intransigentes e não ofereceram nenhum índice. A próxima rodada será nesta sexta-feira, 25 de setembro, em São Paulo. A data base dos bancários é 1º de setembro. A pauta de reivindicações foi entregue em 11 de agosto.

“Vamos para a quinta rodada de negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e a enrolação é total às nossas reivindicações sobre garantia de emprego, saúde, segurança e igualdade de oportunidades. Até agora não apresentaram um índice de reajuste. No caso das reivindicações específicas, dos bancários do BB e Caixa, a intransigência é a mesma”, afirma Eneida Koury, Secretaria Geral do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e funcionária do BB.

A categoria reivindica índice de 16% (reposição da inflação mais 5,7% para repor perdas salariais). Além do piso com base no salário mínimo do Dieese e a PLR de três salários mais R$ 7.246,82 de parcela fixa adicional.

“Os lucros dos bancos crescerem 27% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado são mais de R$ 36 bilhões para os cofres dos patrões produzidos pelos trabalhadores, que devem ser valorizados e bem remunerados”, finaliza Ricardo Saraiva Big, Presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e Secretario de Relações Internacionais da Intersindical. 

A diretora do Sindicato de Santos e Região e também funcionária do BB, Márcia Peres, afirmou no ato que: não falta dinheiro para dar o reajuste de 16%, porque o banco lucrou bilhões. Mas para negociar com os bancários falam da crise. A crise é dos trabalhadores, que sofrem diariamente com a pressão do banco pelo cumprimento de metas, para distribuir Participação nos Lucros e Resultados (PLRs) e salários astronômicos aos diretores e abarrotar o cofre de dinheiro.

Principais reivindicações da Campanha Salarial 2015

  • Remuneração

Reajuste salarial de 16% (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de perdas salariais); PLR: Três salários mais R$7.246,82 ; Piso do Dieese: R$3.299,66 (junho/2015); Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional) e melhores condições de trabalho com o fim das metas e o assédio moral.

  • Emprego

Fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate as terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas; plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários; auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

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