‘As massas reclamam a unidade’, conclama Carmela Sifuentes

‘As massas reclamam a unidade’, conclama Carmela Sifuentes
Imagem: Comunicação da Intersindical
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A vice-presidenta da Confederação Geral dos Trabalhadores do Peru , Carmela Sifuentes, compartilhou, nesta quarta-feira (13/03), durante o 1º Seminário  Internacional da Intersindical Central da Classe Trabalhadora, os aspectos da conjuntura  latino-americana na visão peruana e de sua central.

“Temos quase a mesma realidade em toda América Latina, intensa campanha midiática, intervenção imperialista do capitalismo selvagem que conta com governos conservadores, imperialistas e orquestrados pelo nefasto modelo neoliberal.

E a co-responsabilidade dos trabalhadores porque a educação tem que ser um direito público e de qualidade, não privatista”, disse ela, sendo amplamente aplaudida. “Vamos olhar o Brasil porque aqui há um governo fascista fascitoide com Bolsonaro, que escutem os agentes de inteligência! Não tenho medo de denunciar! Argentina com Macri, Colômbia com Duque, há muita responsabilidade da esquerda porque não se uniu e pôs em perigo a paz interna e a paz latino-americana”, afirmou.

Sifuentes defendeu veementemente a unidade da esquerda em geral.

“A Venezuela mais do que nunca necessita do apoio de todos, estão fazendo boicote total como já fizeram com Cuba. Que não haja nenhuma intervenção no país. Que os venezuelanos recebam nossa solidariedade, não apenas com documentos, mas com ações, ações de massas, por isso felicito a Intersindical que está dando uma lição de como fazer para nos unirmos e clarificar o que significa este movimento”, afirmou. “Nosso inimigo não está dentro, está fora”, disse ela.

“Temos que cuidar do Uruguai para não haver intervencionismo e nos unir a Morales na Bolívia, ele foi um mineiro, um sindicalista, está sozinho e este exemplo nós temos que manter”.

A dirigente sindical explicou que no Peru a Constituição do país foi feita durante o governo Fujimori, portanto, no país não existem direitos trabalhistas. E fez um apelo: “Pedimos solidariedade, amparo cívico das organizações populares e sindicais.

Com toda a precarização e perda de direitos sociais na AL temos que convocar a classe trabalhadora, pesquisadores e movimentos sociais para montar uma proposta para fazer frente ao governo”.

Texto: Tsuli Turbiani


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