Apesar dos golpistas, um 8 de Março vitorioso

Imagem: Comunicação da Intersindical
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  • Edson Carneiro Índio*

A vitória do acampamento no escritório da presidência ilegítima realizado pelo MTST e a grande manifestação unitária do 8 de março na capital paulista, além de outras cidades, marcaram um tento fundamental na resistência à agenda de desmonte em curso no país.

A retomada do financiamento para moradia das famílias pobres foi arrancada pela pressão de 22 dias de acampamento na Avenida Paulista, com muita mobilização do MTST que angariou amplo apoio popular, apesar de incomodar a elite paulistana. Mais uma vez, o povo pobre organizado pelo MTST consegue apontar o caminho para impedir o desmantelamento das políticas públicas.

Não muito distante do acampamento vitorioso, milhares de mulheres protagonizaram uma belíssima marcha contra o desmonte da previdência e em defesa da vida das mulheres. As companheiras deram uma importante demonstração de capacidade de luta, enquanto o ilegítimo Temer proferia sua visão das cavernas sobre o papel da mulher.

É preciso que fique claro. As declarações de Temer sobre as mulheres não foram gafes. Ele não apenas disse o que pensa, como busca dialogar com o conservadorismo, que deu base “social” ao golpe. Para Temer e o conservadorismo, lugar de mulher da classe trabalhadora é na miséria ou na submissão.

Mas a marcha das companheiras demonstrou a vitalidade daquelas que são as maiores prejudicadas pela agenda golpista. As ruas do centro de São Paulo foram tomadas por mulheres e homens dispostos a enfrentar o desmonte dos direitos, a opressão capitalista, o machismo e a violência que ceifa a vida e a liberdade das mulheres. E deram o recado: dia 15 têm mais.

O exemplo da luta do MTST, da grande marcha das mulheres e outras iniciativas, como das trabalhadoras rurais sem terra na unidade da Vale em Cubatão fortaleceram os setores populares e democráticos da nossa sociedade. É dessa forma que a ampla unidade popular que está se forjando reunirá forças para barrar o desmonte da previdência, a precarização e o fim dos direitos sociais e trabalhistas.

É preciso parar o Brasil. É o que a classe trabalhadora organizada fará neste 15 de março. Além disso, vamos ampliar o diálogo com a população. Todo deputado tem de saber: quem votar contra os direitos da classe trabalhadora, nunca mais vai ter o voto do nosso povo.


*Edson Carneiro Índio é Secretário Geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora.

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