A resistência começa pelo direito à aposentadoria do povo

Imagem: Comunicação da Intersindical
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Classe trabalhadora vai resistir!

A farsa, o terrorismo e o ódio saíram vitoriosos das urnas. Depois de anos a fio de manipulação por parte da mídia corporativa, de utilização seletiva do aparato judicial e de uma campanha criminosa de mentiras e fake news, o poder econômico conseguiu manejar a boa fé da maioria do nosso povo e garantir, nas urnas, a legalização do golpe de 2016, a continuidade da agenda ultraliberal, instalando um governo autoritário e fascista.

A ampla unidade dos setores populares e das forças vivas da nossa sociedade conseguiu, entretanto, mais de 45 milhões de votos na reafirmação da democracia, dos direitos sociais e de uma agenda soberana de desenvolvimento e distribuição de renda. Os setores sociais que se aliaram à candidatura de Haddad, em particular das Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, das centrais sindicais e dos partidos de esquerda são a base para a resistência social que se fará necessária.

Nem bem assumiu o posto, o capitão já autorizou os ataques ao povo brasileiro, começando pela tentativa de aniquilar o direito à aposentadoria, através de uma reforma na previdência para entregá-las aos bancos privados e ao rentismo. Tudo indica que o aliado Temer já vai iniciar o serviço mais sujo para o capitão do mato dar continuidade ao desmonte dos direitos sociais pretendido pelo capital financeiro e grandes empresários. O desmonte do serviço público é outro alvo do capitão, que deve contar também com a artilharia de Temer.

Além de uma agenda econômica que mira os direitos e as políticas sociais que beneficiam os mais pobres, o fascista quer encarcerar os filhos da classe trabalhadora, através da redução da idade penal, ampliar o extermínio e a criminalização da população pobre, censurar a educação e amordaçar as críticas e criminalizar ainda mais a luta social no Brasil.

Cabe destacar que a onda reacionária nos costumes será usada contra o campo popular, com vistas a afastar o povo das organizações populares e progressistas.

A luta social e o combate a esses retrocessos não podem se dar de maneira fragmentada, com cada setor social buscando dar respostas à sua pauta mais imediata. Isso é o que espera os inimigos do povo. Ao contrário, devemos buscar reorganizar o campo popular para enfrentar globalmente a agenda ultraliberal e reacionária, sem nos deixar isolar da população trabalhadora tão bombardeada pelo terrorismo da agenda reacionária.

É no terreno da luta por direitos sociais e melhorias concretas nas condições de vida do nosso povo que teremos condições de desmascarar a farsa, defender os direitos sociais e a democracia, derrotando o fascismo, as tentativas autoritárias e todas as ações que atentam, principalmente, contra os setores mais vulneráveis da nossa sociedade.  

Edson Carneiro Índio,
Secretário Geral da Intersindical


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