
Conluio entre governo brasileiro e o agronegócio intensifica desmatamento e incêndios, afirma Cimi na ONU
Incêndios e o descaso na política Ambiental brasileira são temas da denúncia do Cimi. Governo rebate e nega dados
Incêndios e o descaso na política Ambiental brasileira são temas da denúncia do Cimi. Governo rebate e nega dados
No período entre 2003 e 2014, o agronegócio foi campeão absoluto na utilização do trabalho escravo, com praticamente 80% dos trabalhadores libertados do trabalho em lavouras, plantação de cana, desmatamento e pecuária. Só esta última foi responsável por 30% dos casos.
O plenário da Câmara dos Deputados concluiu, nesta terça-feira (12), a votação do PL 9.206/17, que permite o parcelamento de dívidas de produtores rurais (pessoas físicas, cooperativas e intermediários) com descontos e diminui a contribuição social sobre a receita bruta devida pelo setor a título de contribuição previdenciária dos trabalhadores rurais. A matéria será enviada ao Senado. Na Agência Câmara.
O presidente Temer fez publicar, em acordo com a bancada ruralista, em 1º. de agosto, um dia antes da Câmara dos Deputados proibir o Supremo Tribunal Federal (STF) de investigá-lo, a Medida Provisória (MP) 793/17 que instituiu o mais novo e montanhoso calote do agronegócio contra nós, cidadãos brasileiros. Na prática, a MP promove uma transferência de renda na ordem aproximada de 12 bilhões de reais do Estado brasileiro para o agronegócio.
Para o agronegócio, a reforma trabalhista não bastou. É preciso fazer uma “revolução” trabalhista. Durante o 16º Congresso Brasileiro do Agronegócio, nesta segunda-feira (07/08), em São Paulo, a Justiça do Trabalho e a Constituição de 1988 foram dois alvos principais. Os juízes do trabalho foram definidos como “mal formados”. A legislação trabalhista, como “tiranossáurica”. Procuradores, como “loucos”. Eles consideram que os atuais juízes e ministros não endossarão as novas leis.
Vejam o Blairo Maggi falando com “toda a convicção” que todos podem, sem receio de colocar em risco a sua saúde, consumir os produtos do agronegócio: “carnes, grãos, algodão…”.
Pesquisa da Esalq-USP mostra que segmento primário tem 9 milhões dos 19 milhões de trabalhadores.
Camponesa, militante e mãe de santo, Bernadete Souza integrou a plenária de abertura do 1° Encontro de Mulheres da Intersindical
Pesquisa divulgada na última quinta-feira (11) pela Fundação de Economia e Estatística (FEE) do Rio Grande do Sul, vinculada ao
INTERSINDICAL Central da Classe Trabalhadora O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), recebeu nesta quarta-feira (28/10) os presidentes da Confederação
Trabalhadoras e trabalhadores do ramo químico e farmacêutico da regional Campinas e Osasco decidiram pelo Fora Bolsonaro e o bolsonarismo.
RESOLUÇÃO DA DIREÇÃO NACIONAL DA INTERSINDICAL 1. O bolsonarismo é o problema central do momento atual do país; corrente política
Foram 300 mil pessoas em mais de 200 municípios que neste 7 de setembro, Dia da Independência, gritaram contra o
Ao propor o corte do Auxílio Emergencial pela metade, Bolsonaro abre à esquerda uma chance preciosa de mobilização e educação política. As eleições municipais podem ampliá-la. Mas nada garante, no momento, que será aproveitada.
Em defesa da vida a Intersindical – Central da Classe Trabalhadora, FSM, FUTAC, CNTTL, UIS -Transporte e outras entidades realizaram a CONFERÊNCIA INTERNACIONAL FORA BOLSONARO. O evento, dia 7 de setembro de 2020, foi organizado por videoconferência, com a participação de 21 convidados de 15 países das três Américas e da Europa.
Foram mobilizadas várias famílias de vários acampamentos da região que produzem os alimentos orgânicos e doaram o excedente de sua produção. Foram mais de 10 toneladas de alimentos.
O tempo presente é um tempo de angústia e de incertezas. Essa situação é resultado da crise estrutural do capital,
Fato é que diversos outros meios de comunicação, comerciais ou alternativos, têm abordado isso com a mesma preocupação: as polícias militares ou setores delas, mesmo sem o Exército, acompanhariam Bolsonaro em um golpe contra os outros poderes, com o objetivo de fechar o Congresso e o Supremo, e instituir uma perseguição implacável e violenta contra as organizações populares e aos adversários do governo?
Gostaria de mencionar os números referentes aos infectados, falecidos e recuperados pelo COVID 19, considerando que na Argentina somos 44 milhões de habitantes
Edson Carneiro Índio entrevista a candidata à vice-presidenta da República nas últimas eleições, Sônia Guajajara, que fala sobre os impactos do COVID e do Governo nas comunidades indígenas.
O governo de Jair Bolsonaro atua para destruir os direitos da classe trabalhadora, desmontar o Estado, entregar as empresas estatais e as riquezas naturais do país, devastar as terras indígenas para entregá-las à sanha de mineradoras e agronegócio. Para tudo isso, Bolsonaro conta com apoio e votos da maioria do Congresso Nacional, do STF, da Rede Globo, Folha SP e da grande mídia. O que está em curso, portanto, é um projeto de destruição nacional para subordinar o país atender aos interesses do capital financeiro e dos Estados Unidos.
O portal “De olho nos Ruralistas”, conta agora com uma plataforma que permite listar ruralistas que mais desmataram nos últimos 25 anos. Por meio da organização de um banco de dados com informações relativas às multas aplicadas pelo IBAMA, agora é possível a qualquer pessoa identificar que é quem nos crimes contra o meio ambiente no Brasil.
Em diversas partes do mundo movimentos pró-clima, indígenas, movimentos sindicais e sociais, famílias e muitos jovens foram às ruas no último dia 20 em defesa do meio ambiente e contra o superaquecimento global. O assunto ganhou repercussão internacional após as queimadas da região amazônica serem veiculadas em todo o mundo.
Levantamento inédito revela que 75 empresas transferiram permissões de venda de 326 produtos agrotóxicos; processo é legal mas pode servir para “especulação”
A Intersindical, em conjunto com o Fórum das Centrais, Frentes de mobilização e movimentos ambientalistas confirmam a construção da Greve Global pelo Clima no dia 20 de setembro. Em defesa do meio ambiente, dos direitos e do emprego.
Integrante da Direção Nacional do PSOL, líder sindical, Coordenadora da ASSUFRGS/Sindicato, FASUBRA e da Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
Antônio Gonçalves Filho, Presidente do ANDES –SN, entidade que representa os docentes das instituições de ensino superio no país, concede entrevista para o site da INTERSINDICAL e comenta sobre a conjuntura brasileira e os atuais cortes no orçamento da educação.
A soberania brasileira sobre a Amazônia Legal é incontestável, para que seja assegurada, é necessário a defesa frente aos interesses internacionais, mas também regular e limitar as atividades predatórias do agronegócio e da mineração na região.
OCUPAR AS RUAS PARA DERROTAR BOLSONARO, DEFENDER NOSSOS DIREITOS, AS LIBERDADES DEMOCRÁTICAS E A SOBERANIA NACIONAL.
A sociedade brasileira precisa exigir o fim do genocídio. Nenhuma gota a mais de sangue! Nenhum palmo a menos de terra indígena. Demarcação já!
A Medida Provisória da Liberdade Econômica, editada por Jair Bolsonaro em 30 de abril, tornou-se um Cavalo de Tróia para uma segunda fase da Reforma Trabalhista.
Os servidores públicos entraram em greve no Paraná em resposta ao programa de arrocho salarial contra a categoria promovido pelo governador Ratinho Jr. qual é o contexto da deflagração da greve?
Até agora, são poucos os detalhes sobre o anunciado acordo entre Mercosul e União Europeia. Entretanto, as informações já disponíveis são mais do que suficientes para gerar preocupação com o futuro econômico de nosso país.
O funcionalismo público do Paraná tem vivido um desmonte desde que o governador Beto Richa assumiu o o estado em 2011, atacando os trabalhadores com medidas de austeridade e desmonte do setor público. Em 2015 encaminhou a ALEP um pacote de medidas (que ficou conhecido como “pacotaço de maldades”) onde propunha, dentre outros aspectos, uma migração de massas entre os fundos previdenciários do Estado, algo que inviabilizaria, no longo prazo, o pagamento de aposentadorias e benefícios.
As intenções da Lava Jato são questionáveis, sua forma é nitidamente reprovável, porém, agora, existe base material para sua condenação.
Como um tsunami de rejeitos tóxicos que destrói sonhos, comunidades, rios, animais, contaminam o mar infectam os corais e de forma indelével marca a vida do planeta em nome do perverso acúmulo do capital, das mineradoras, do agronegócio, da especulação financeira.
Com o anúncio do secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, na tarde desta quinta-feira (14), a Reforma da Previdência do governo Bolsonaro e Paulo Guedes começa a ganhar forma. Marinho confirmou que o governo quer acabar com a aposentadoria por tempo de contribuição e passar a exigir idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres. O secretário ainda anunciou um tempo de transição de dez a doze anos.
O governo da extrema direita quer excluir de vez os trabalhadores mais empobrecidos elevando ainda mais o tempo de contribuição para o acesso à aposentadoria. Atualmente, já é muito difícil comprovar os 15 exigidos, dado a alternância que milhões de pessoas são submetidas, de longos períodos sem emprego formal e alguns curtos momentos de trabalho com carteira assinada.
Sangue Indígena, Nenhuma Gota a Mais! Campanha nacional 31 de janeiro – atos em todo o Brasil
A Intersindical Central da Classe Trabalhadora vêm publicamente manifestar seu apoio à permanência das 450 famílias de trabalhadores rurais que se encontram a mais de 20 anos na posse produtiva da área do Quilombo Campo Grande no município de Adrianópolis, sul de Minas Gerais.
Relator da Reforma Trabalhista aprovada na Câmara, o deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN) tem recebido altas quantias em doações de empresários por sua atuação pela aprovação do projeto que mudou a CLT — considerado benéfico para as empresas. Marinho já arrecadou R$ 822 mil até agora, 75% doados por pessoas físicas, o que o coloca em 2º no ranking de deputados que mais receberam doações até agora.
Quem votou não volta, seja para o executivo ou o legislativo. Por outro lado, chamamos as trabalhadoras e trabalhadores a votar e se engajar ativamente nas candidaturas de Boulos e Guajajara para presidência da República bem como as candidaturas de luta de nossa coligação. Vamos sem medo de lutar!
Atualmente, as camadas mais ricas da população brasileira desferem os mais violentos ataques contra os Serviços Públicos e contra os Direitos da população.
Alimentar o preconceito e o ódio contra povos indígenas e seus aliados faz parte da ‘tradição’ de políticos oportunistas e aproveitadores no Rio Grande do Sul. Por Cleber Buzatto, secretário executivo do Cimi.
Trabalhadores químicos participam do Dia do Basta nesta sexta, 10/08, em defesa do emprego, do direito à aposentadoria e contra a retirada de direitos da classe trabalhadora.
Nenhum voto em quem apoiou o golpe e os retrocessos! O desemprego e o subemprego atingem quase 30 milhões de pessoas. Para muitos, só restou o bico e o subemprego. Mesmo aqueles que estão no mercado formal já são atingidos pela introdução dos “contratos” precarizantes da reforma trabalhista, pela compressão salarial, pelos ataques às convenções coletivas, pela terceirização e pejotização desenfreadas, pelo esvaziamento da justiça do trabalho e pela tentativa de desmontar os sindicatos.
Qual a centralidade da informalidade para a história econômica recente do Brasil? Por que a informalidade aumenta tanto em momentos de crise?
Entrevista Mané Gabeira, bancário do Itaú, é membro da Direção Nacional da Intersindical, além de diretor da Contraf/ CUT, membro da diretoria do Sindicato dos Bancários de São Paulo pela corrente “Bancários na Luta”.
Com 836 terras a serem regularizadas, e com mais um presidente da Funai imposto e deposto pela bancada ruralista, a demarcação da TI Pankará e a homologação da TI Baía do Guató não melhoraram a imagem do governo.
O caso da execução da vereadora Marielle Franco, no último dia 14, trouxe à tona a discussão sobre segurança pública e o mercado de armas e munições no Brasil. Para compreender melhor este cenário, a INTERSINDICAL conversou Amauri Soares, Policial Militar da reserva pelo estado de Santa Catarina e membro da Executiva Nacional da central.
A Diretoria e a Coordenação Executiva Nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT), cada vez mais preocupadas com os retrocessos nas políticas que afetam o acesso à terra e ao território a camponeses, povos e comunidades tradicionais e trabalhadores rurais sem-terra, vêm se manifestar publicamente a respeito.
Terra ocupada em Tuntum (MA) depende de liberação de verba para ser comprada e regularizada – a aquisição de uma área foi prometida pela Funai há oito anos.
“A estratégia anti-indígena em curso tem provocado uma espiral de violações que chega, neste ano de 2018, numa fase onde a barbárie contra os povos é praticada sem remorsos por “indivíduos comuns” e por forças armadas do próprio Estado”. A análise é de Cleber César Buzatto, Secretário Executivo do Cimi.
A questão agrária continua sendo uma chaga aberta na formação social brasileira. Um problema que não poderá ser resolvido sem uma ampla Reforma Agrária Popular no país, que altere a relação entre os explorados do campo (sem-terras, pequenos agricultores familiares e trabalhadores rurais assalariados, povos tradicionais, indígenas) e os grandes proprietários (latifundiários) e empresários (agronegócio).
Eduardo Fagnani, professor da Unicamp, diz que propaganda oficial enganosa omite que a maioria dos pobres vai ser afetada pela Reforma da Previdência. “Há uma campanha terrorista. O governo não tem argumentos”
Os indígenas querem evitar que ocorra a audiência pública que discutirá a implementação da Ferrovia EF-170, conhecida como Ferrogrão, pois o empreendimento impacta seus territórios e eles não foram previamente consultados.
As informações que chegam de Dourados (MS) é de que na última semana quatro indígenas foram mortos. As causas são distintas: atropelamento, conflito, suicídio. São difíceis de conseguir informações mais apuradas devido a banalização da violência. O Mato Grosso do Sul é um dos estados que mais mata indígenas. Em 2016 foram 11 assassinatos, 16 casos de tentativa de assassinato, 4 casos de homicídio, 7 casos de suicídio e 30 óbitos de crianças menores de cinco anos. São vidas ceifadas e que gritam sobre o emaranhado e a intensidade dos conflitos experimentados pelos indígenas deste estado.
Em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado, ocorrida na manhã desta terça-feira (31), organizações indígenas, indigenistas e quilombolas denunciaram à delegação de deputados europeus as recorrentes violações sociais ocorridas na atual conjuntura. O corte de verba da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), o congelamento dos gastos públicos com direitos sociais, a paralisação nas demarcações de territórios tradicionais, a perseguição a defensores de direitos humanos e os retrocessos ambientais foram assuntos abordados pela delegação de 13 eurodeputados.
Um indígena Kaingang, um Guarani e um Terena foram detidos no final da manhã desta quarta (18), em frente à Câmara dos Deputados, em Brasília. Ambos integravam o grupo de cerca de 100 indígenas que foram impedidos de entrar na audiência organizada pela bancada ruralista para discutir o que eles chamaram de “agricultura indígena”.
O ruralismo ampliou o raio de suas táticas anti-indígenas, em nosso país. Continua determinado a impedir as demarcações e a invadir e explorar as terras indígenas. A tentativa de legalizar o arrendamento destas terras é um forte indicativo de que estão também empenhados em tomar dos povos a posse das mesmas.
A luta faz parte da Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária que acontece em todo o Brasil, desde o dia 16 de outubro, quando se comemora o Dia Mundial da Alimentação em Defesa da Soberania Alimentar, e tem por objetivo denunciar os retrocessos na Reforma Agrária promovidos pelo Governo Golpista, como cortes no orçamento de 2018, desmantelamento das políticas públicas, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), além da perda dos direitos trabalhistas e previdenciários dos trabalhadores e das trabalhadoras rurais e o aumento da grilagem de terras.
Em 16 meses de gestão de Michel Temer (PMDB), demandas do empresariado e de setores que defendem posições conservadoras tiveram avanço significativo no Executivo e no Congresso.
A Intersindical Central da Classe Trabalhadora integrou o primeiro debate sobre a democratização da economia, realizado pela Frente Povo Sem Medo, por meio da plataforma Vamos!, na última terça-feira (12) à noite em São Paulo. Edson Carneiro Índio, secretário-geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora falou ao lado dos economistas Laura Carvalho e Luiz Gonzaga Belluzzo, do sociólogo Ruy Braga e de Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Grito dos Excluídos 2017 – O povo da rua não é lixo! Polícia leva cobertores e materiais de trabalho de quem dorme na rua desde que iniciou a gestão. A população de rua recebe jatos de água na madrugada mais fria do ano. Guarda Civil tenta impedir distribuição de sopa quente para moradores de rua e dependentes químicos no dia seguinte.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência levantou dados comprovando que a omissão do governo federal gerou um rombo superior à R$ 2 trilhões na previdência dos trabalhadores brasileiros.
O governo entreguista de Michel Temer, a serviço do grande capital, anunciou na quarta-feira (23) um calendário de seu Programa de Parcerias de Investimento (PPI), que discute concessões e privatizações.
É injusta, discriminatória, vergonhosa e genocida a iniciativa do governo Temer, por meio do Ministro da Justiça Torquato Jardin, de anular a declaração de tradicionalidade Guarani da terra indígena Jaraguá, no estado de São Paulo.
Na manhã desta segunda-feira (21), cerca de 60 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam parte da “Fazenda do Estado”, pertencente ao Polo Regional do Vale do Paraíba da Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio (APTA), no município de Pindamonhangaba.
Desde 2016, o golpe em curso no Brasil tem mostrado suas garras na devastadora retirada de direitos contra a classe trabalhadora. O Congresso Nacional, o Judiciário, o MPF, tem sido utilizados como instrumentos do grande capital para acelerar o ritmo da precarização da vida dos trabalhadores e trabalhadoras e para perseguir aqueles e aquelas que lutam.
Durante as manifestações de 2016 a favor do impeachment de Dilma, era comum encontrarmos manifestantes da classe media conservadora que do alto da sua arrogância, misturada com a sua ignorância, manifestavam o temor que o Brasil se transformasse numa Venezuela. Atiravam no que achavam que viam mas acertaram no que jamais imaginaram que estivesse acontecendo.
Um estado com 32 mil indígenas, oriundos de 14 povos e distribuídos em 23 terras indígenas, sendo que apenas uma
Em seu décimo aniversário, a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas enfrenta sérios obstáculos para proteger populações tradicionais em todo o mundo. Segundo a relatora especial da ONU para os direitos dos povos indígenas, Victoria Tauli-Corpuz, a expansão das indústrias extrativistas, do agronegócio e dos “megaprojetos” de desenvolvimento e infraestrutura que invadem as reservas ainda permanecem como as principais ameaças para a maioria dos povos indígenas.
25 de julho, Dia do Trabalhador Rural. Milhares de trabalhadores rurais ocuparam nesta terça-feira (25), Dia do Trabalhador Rural, fazendas ligadas a processos de corrupção ou a corruptos, e exigem a destinação das terras para assentamento de famílias sem terra, a saída dos golpistas instalados no Planalto e a convocação de eleições diretas.
Em carta direcionada ao procurador geral da república, Rodrigo Janot, Conselho Indígena de Roraima (CIR) pede que a Procuradoria Geral da República (PGR) tome “providencias necessárias e urgentes contra a efetividade de qualquer ato administrativo dos itens inconstitucionais”. O CIR denuncia a inconstitucionalidade do parecer emitido ontem (20) pela Advocacia Geral da União e assonado pelo presidente da República. O embasamento para o parecer corresponde a Ação 3388/RR, que decidiu a demarcação da Terra Indígena (TI) Raposa Serra do Sol (RR), em 2009.
A nova proposta de reforma trabalhista no campo tem causado indignação em parte da sociedade, obviamente aquela provida de bom senso, pois o Projeto de Lei 6.442/2016, de autoria de Nilson Leitão (PSDB/MT), líder da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), propõe alterações nas leis trabalhistas no campo, que, se aprovadas, poderão levar o país aos tempos da escravidão novamente.
Nos últimos dias, as 300 famílias do Acampamento Hugo Chaves vêm sofrendo uma série de ameaças e violências, como incêndio criminoso das suas lavouras e disparos de tiros de arma de fogo. Todos sabem o desfecho dessas ações dos fazendeiros e do agronegócio, como vêm ocorrendo sistematicamente na região, com assassinato de trabalhadores rurais.
As empresas brasileiras sofrem com a desnacionalização. É o que aponta o artigo de Leandro Severo baseado em estudos da KPMG.
É preciso pôr um fim às ações do governo golpista, entreguista e corrupto do presidente Michel Temer. Além de destruir os direitos dos/as trabalhadores/as das cidades e do campo, o governo Temer está acuado por acusações escabrosas e recorrentes e sob o inteiro domínio dos interesses do capital, de modo especial os ligados ao agronegócio.
Há um ano, fazendeiros do município de Caarapó, no Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai, massacravam indígenas da etnia Guarani Kaiowá, na reserva Tey’ikue. Fazendeiros e seu jagunços, encapuzados, armados e equipados com retroescavadeiras e caminhonetes, almejavam recuperar suas terras, utilizadas para monoculturas.
O governo de Michel Temer vem colecionando momentos constrangedores em instâncias internacionais por não cumprir seus deveres constitucionais para com os povos indígenas.
O Conselho do Cimi, composto pelas coordenações regionais e diretoria da entidade, reunido de 06 a 09 de junho, em Luziânia, Goiás, refletindo sobre o contexto sociopolítico, econômico e jurídico pelo qual passa o Brasil, vem a público para manifestar sua inconformidade e seu repúdio aos ataques institucionais desencadeados contra povos indígenas, seus direitos e aliados.
Para o sociólogo Ricardo Antunes, professor livre-docente da Unicamp e um dos principais nomes no País sobre os debates do mundo do trabalho, esse movimento contra os trabalhadores já era esperado.
Planta-se aqui para se colher lá fora. A despeito do discurso nacionalista, é de conhecimento notório que o modelo de produção do agronegócio brasileiro é amplamente benéfico aos interesses econômicos de grandes corporações multinacionais. Essas empresas revertem anualmente bilhões de reais às suas matrizes na forma de lucros e dividendos colhidos de suas atividades no Brasil. Assim fazem a Monsanto, a Cargill e a John Deere para os EUA; a Syngenta para a Suíça; a Bunge para a Holanda; a New Holland para a Itália; a Bayer e a Basf para a Alemanha; a Louis Dreyfus Company (LDC) para a França, entre outras.
A bancada ruralista na Câmara se organiza para aprovar um projeto que altera profundamente as relações de trabalho no campo. De autoria do deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), a proposta está tramitando silenciosamente na Câmara desde novembro, sem gerar o mesmo barulho que as reformas da Previdência e do regime dos trabalhadores urbanos. Seu teor, no entanto, não é menos controverso.
Delegados de mais de 80 organizações de 22 países latino-americanos, reunidos na Assembleia Continental do Cloc-Via Campesina, na Colômbia, divulgaram no encontro uma carta em solidariedade aos povos indígenas, quilombolas e camponeses que vivem no Brasil. No texto, organização afirma ser responsabilidade do governo aumento da violência no campo, contra povos indígenas, quilombolas e campesinos.
A 2ª Feira Nacional da Reforma Agrária, que começou nesta quinta-feira (4) e vai até o domingo (7) no Parque da Água Branca, em São Paulo, tem na programação uma série de seminários, conferências e um espaço literário dedicados a ampliar o debate sobre a alimentação saudável e as muitas dimensões da luta pela Reforma Agrária Popular.
Essa vai ser a A 2° Feira Nacional da Reforma Agrária acontece entre os dias 4 e 7 de maio no Parque da Água Branca, em São Paulo (SP).
Pelas regras atuais, não há uma regulação previdenciária específica para esses grupos, estando eles sujeitos às mesmas normativas que tratam dos trabalhadores rurais: aposentadoria a partir dos 60 anos para os homens e 55 para as mulheres, com direito a um salário-mínimo. Também podem ser concedidos benefícios como salário-maternidade, auxílio-doença e pensão por morte.
A construção da Greve Geral marcada para o dia 28 de abril é o principal desafio da classe trabalhadora e seus aliados para impedir o fim do direito à aposentadoria e dos direitos trabalhistas e o desmonte do serviço público. As diversas mobilizações do mês de março, como nos dias 8, 15, 28 e 31, além do vitorioso acampamento do MTST em SP, acendeu a luz amarela do golpismo que sente a pressão social contrária, principalmente ao desmonte da previdência.
De Olho nos Mil Parceiros é o nome da campanha de assinaturas do observatório De Olho nos Ruralistas. O projeto de comunicação – com site, reportagens e vídeos especiais – precisa de mil assinantes para sobreviver até abril de 2018.
De Olho Nos Ruralistas lança no dia 30 de março seu primeiro documentário: “Sem Clima – uma República controlada pelo agronegócio”. Qual a relação entre a bancada ruralista e as mudanças climáticas? Ou, pensando no Acordo de Paris: com o Congresso que temos o Brasil será capaz de cumprir o acordo?
A espetacular ação do Ministério Público e da Polícia Federal contra alguns frigoríficos instaurou uma polêmica nas redes: qual a extensão do problema e que tipo de punição aplicar às empresas e seus controladores?
Após realizarem protesto contra a reforma da Previdência proposta pelo governo Temer, aproximadamente 80 mulheres camponesas organizadas no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) são mantidas encarceradas dentro de um ônibus pela Polícia Militar (PM-GO).
Na manhã desta terça-feira (07), cerca de 1500 trabalhadoras rurais Sem Terra, ocuparam a unidade de fertilizantes da empresa Vale em Cubatão, às margens da Rodovia Cônego Domênico Rangoni, a 40 Km da capital do estado de São Paulo.
A Intersindical Central da Casse Trabalhadora marcou presença no Seminário “Reforma da Previdência, Desafios e Ação Sindical”, promovido pelo Dieese, em São Paulo, no Sindicato dos Padeiros. Na abertura (7), todas as centrais sindicais fizeram suas saudações. O evento termina hoje (8).
De empresário mais admirado à prisão em Bangu 9, Eike Batista teve uma trajetória marcada pela bajulação e pela vista grossa a seus métodos. Do ponto de vista agrário, vigorou a lei do silêncio: o avanço de suas empresas ocorreu como se ele não estivesse também ocupando o território brasileiro. Com vários conflitos sociais e ambientais decorrentes de suas atividades – a começar da mineração. O bilionário fugaz deixou rastros. Mas eles ainda são uma caixa-preta: a quem serão destinadas as dezenas de milhares de hectares do empresário?
A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) atendendo o clamor de suas bases manifesta publicamente a sua indignação e repúdio à decisão do governo de facto de Michel Temer de publicar por meio do seu Ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, a Portaria Nº 68, de 14 de janeiro de 2017, através da qual, pretende mudar os procedimentos de demarcação das terras indígenas estabelecidos pelo Decreto 1775 / 96.
O Unificados realizou nesta semana assembleias na porta de várias fábricas do setor químico localizadas nas regionais Campinas e Osasco
A Campanha Nacional em Defesa do Cerrado, que tem como tema “Cerrado, Berço das Águas: Sem Cerrado, Sem Água, Sem Vida”, foi lançada durante coletiva de imprensa, nesta terça-feira (27), na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB),em Brasília. A atividade serviu para apresentar a campanha e debater os riscos que o avanço de grandes projetos e setores econômicos agressivos, como o agronegócio e a mineração, causam aos povos e comunidades tradicionais deste bioma e ao meio ambiente.
Leia também: → Boletim de conjuntura econômica 6: 15 medidas alternativas à PEC 55 → Boletim de conjuntura econômica 5: As ilusões