Fortaleza: Sindifort vai às ruas com 20 mil pessoas contra o Governo Temer

Imagem: Comunicação da Intersindical
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Nesta sexta-feira, 11 de novembro, o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Municipais de Fortaleza (Sindifort), a Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e a Frente de Mobilização Nacional Povo Sem Medo promoveram o “Grande ato contra a PEC 241, PL 257 e Reforma da Previdência: Fora, Temer!”. A atividade fez parte do Dia Nacional de  Mobilização contra a PEC da Morte que, entre outros absurdos, congela o salários dos servidores públicos, corta os gastos com saúde, educação e moradia por 20 anos.

O Ato iniciou na Praça da Bandeira e percorreu o Centro de Fortaleza pela rua General Sampaio, ao chegar na rua São Paulo reuniu-se com os manifestantes da Frente Brasil Popular. Todos marcharam para a Praça do Ferreira, reunindo 20 mil pessoas protestando contra o governo Temer. Somaram-se à manifestação os comerciários que fecharam as lojas do Centro, bem como. rodoviários que realizaram paralisação dos ônibus durante a manhã.

Os protestos também denunciaram a reforma previdenciária, a ser encaminhada ainda este ano para o Congresso Nacional. A proposta deve igualar a idade para aposentadoria para homens e mulheres em 65 anos, voltar a cobrar previdência dos aposentados e aumentar em 14% a contribuição dos trabalhadores.

Durante o ato, Nascelia Silva, presidente do Sindifort afirmou que “todos os dias nossos direitos, dos trabalhadores e estudantes, são massacrados no Congresso Nacional e agora até no Supremo Tribunal Federal (STF) que criminalizou o direito de greve e está prestes a liberar com a terceirização. Tudo com o apoio da grande mídia que faz questão de esconder e deturpar os reais impactos das reformas do governo Temer. Mas nós seguimos vigilantes e vamos dar a resposta nas ruas, pois o futuro é de quem luta e sonha.”

Além do funcionalismo municipal de Fortaleza, participaram estudantes, professores e servidores da UFC e IFCE, que estão mobilizados contra as reformas do governo Temer. Também estiveram presentes o Movimento dos Trabalhadores Sem teto (MTST), o Movimento de Luta nos Bairros Vilas e Favelas (MLB), sindicatos de servidores municipais do interior do estado (Independência e Alcântaras), Sindicato dos professores de Pacajus e representações de trabalhadores de Canindé, Limoeiro e Horizonte.

Dia nacional de lutas

Cidades de diversas regiões do Brasil também amanheceram com protestos, greves e paralisações contra a PEC 55. Dentre elas São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Belém, Recife. No Ceará, além de Fortaleza, manifestantes de Itapipoca, Aracati, Quixaramobim e Crato  foram às ruas protestar.  Universidades e escolas ocupadas também participaram das diversas manifestações no país.

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