Santander demite, enfatiza assédio e utiliza polícia contra bancários

Imagem: Comunicação da Intersindical
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A diretoria do Santander obteve um Interdito Proibitório, nesta quarta (15/6), e enviou a polícia militar para abrir a agência do Santander/Pça. Coronel Lopes (São Vicente), que estava paralisada desde o dia 10/6/2016. Em 13/6, o protesto tinha sido ampliado para a agência da Presidente Wilson (SV), que também foi aberta pela PM.

As paralisações, realizadas pelos bancários e a diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, são contra problemas de assédio e pela demissão de uma bancária, da unidade da Pça Coronel Lopes, que sofre de depressão, por conta das más condições de trabalho.

O interdito é um mecanismo jurídico relacionado à posse, o objetivo nunca foi tomar posse dos imóveis, mas sim alertar a população sobre os maus tratos e defender os trabalhadores. “Outra prática condenável do Santander é ficar pressionando os bancários e bancárias na tentativa de criar conflito entre os trabalhadores e o Sindicato. Nossa luta é em defesa da categoria, pela readmissão da bancária adoecida e pelo fim do assédio moral praticado pelos gestores”, ressaltou o diretor do Sindicato e funcionário do Santander, Leo Ventura.

As denúncias não param de chegar já são dezenas

Já são mais de 20 denúncias contra a gerente geral, assim mesmo o Santander disse que não vai tomar providências e nem readmitir a funcionária com doença ocupacional. O Sindicato não tolera os maus tratos contra os funcionários. “São dezenas de denúncias e relatos. Relatos de pretensão ao suicídio, por exemplo! Atualmente são seis funcionários afastados, com doenças psicológicas, desde a chegada da gerente geral na agência” afirma Fabiano Couto, secretário de comunicação do sindicato e funcionário do banco.

De acordo com diversas denúncias, a gerente aterroriza os trabalhadores ligando para as casas deles pressionando por metas e ameaçando de demissão, entre outras posturas reprováveis.

Há também perseguição com transferências de funcionários que já pertenciam a atual agência, depois que houve a fusão com uma unidade ao lado. “Segundo os bancários a gerente geral transfere os oriundos da agência, para privilegiar com promoções os funcionários de sua agência anterior que foi fechada. O Sindicato vai continuar sua luta em defesa dos trabalhadores”, finaliza Fabiano. Desde dezembro de 2015, a diretoria do Sindicato vem travando reuniões com superintendentes e a diretoria de relações sindicais do banco e nada foi feito para solucionar os problemas.

Fonte: sindicato dos Bancários de Santos e região

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