Por todo o país, milhares vão às ruas pela democracia e contra o golpe das elites

Imagem: Comunicação da Intersindical
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Contra o golpe que os setores à direita, empresários defensores do grande capital e a imprensa hegemônica estão promovendo no povo, nesta quinta-feira milhões de pessoas tomaram as ruas de mais de 20 estados pelo Brasil.

A Jornada Nacional em Defesa da Democracia, organizada por trabalhadoras e trabalhadores da Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo, a qual a Intersindical – Central da Classe Trabalhadora, MTST e Brigadas Populares entre muitas outras entidades fazem parte, deu seu recado em neste dia 31 de março, simbólico dia por ter, há 52 ano atrás, sido o dia em que militares, apoiados também por patrões e imprensa, especialmente a Rede Globo, deram o Golpe Civil-Militar de 1964.

Em Brasília, onde se concentrou a principal manifestação, mais de 200 mil pessoas ocuparam a explanada dos ministérios. em uma caminhada que partiu do Estádio Mané Garrincha e contou com a presença de diversos artistas como Letícia Sabatela, Osmar Prado, Otto, Ziraldo, Leci Brandão, Zélia Duncan, GOG, Geraldo Azevedo, Cristina Pereira, Tássia Camargo, Fred Zero Quatro, Vovô ILeaê, Elisa Lucinda entre outros.

“Essa ação golpista, orquestrada pela Rede Globo e setores do judiciário, Ministério Público, banqueiros e grandes empresários, visam derrubar o governos eleito para colocar o governo ainda mais comprometido com o capital financeiro internacional. Eles querem a independência do Banco Central, a terceirização geral e irrestrita, o fim dos direitos trabalhistas, como férias e 13º, mas o povo não permitirá. Por isso eles querem o impeachment”, disse Edson Carneiro Índio, Secretário Geral da Intersindical.

“Inicia-se hoje o sepultamento dos golpistas que vão entrar para a história como aqueles que tentaram golpear a democracia no país. Chega de disseminar o ódio e a intolerância”, continuou, lembrando que apesar de a Intersindical ser contra o impedimento da presidenta, continuamos não apoiando a política econômica deste governo.

Em São Paulo mais de 60 mil pessoas se reuniram na Praça de Sé e promoveram uma manifestação genuinamente popular também com músicos, movimentos populares, sindicais e coletivos organizados nas periferias da cidade.

Matheus Lima, da Direção Nacional da Intersindical, reafirmou que “estamos aqui para defender a democracia, para que se mude a política econômica – o ajuste fiscal retira dinheiro das áreas sociais para repassar aos banqueiros, contra a retirada de direitos e por reformas estruturais de interesse popular”.

“Não queremos lei antiterrorismo, o que queremos é reforma agrária e urbana, universalização da educação pública, saúde pública de qualidade, combate ao racismo e igualdade entre homens e mulheres”, continuou Matheus, apontando para um programa de esquerda que praza por uma construção de sociedade muito mais justa e sem clima de ódio para todas e todos.

Douglas Belchior, professor da rede pública estadual de São Paulo e coordenador da UneAfro, ressaltou que, no estado, Geraldo Alckmin (PSDB) “é um do maiores criminosos desse país, no entanto nunca foi incomodado pela justiça”, se referindo à justiça seletiva do BRasil, que sempre esteve do lado das instituições burguesas.

Além de Brasília e São Paulo, no Rio Grande do Norte, Ceará, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e em mais de 15 outros estados pelo país trabalhadoras e trabalhadores promoveram uma manifestação genuinamente popular.

Confira abaixo imagens de ato em algumas cidades:

Brasília:

Brasília 003

Brasília 005

Brasília 011

São Paulo:

São Paulo 001

Contra o golpe AleMaciel (1)

Contra o golpe AleMaciel (2)

Rio Grande do Sul:

Porto Alegre 001

Porto Alegre 002

Porto Alegre 003

Santa Catarina:

Santa Catarina 001

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