Bancários protestam contra implementação da reforma trabalhista no Santander

Bancários protestam contra implementação da reforma trabalhista no Santander
Imagem: Comunicação da Intersindical
Compartilhe:

Saiba mais sobre a paralisação do Santander:

→ Trabalhadores do Santander paralisam nacionalmente contra a implantação da Reforma Trabalhista


Ação sindical reuniu trabalhadores e trabalhadoras que protestaram contra diversas medidas de implementação da reforma trabalhista no banco, como acordo individual de banco de horas semestral, alteração da data de pagamento do dia 20 para o dia 30 a partir de março de 2018, e modificação do pagamento do 13º salário, antes previsto para fevereiro e novembro e, agora, maio e dezembro.

O Sindicato dos Bancários/ES realizou nesta quarta-feira, dia 20, uma ação sindical com fechamento da Superintendência e da agência do Santander, ambas na Reta da Penha, em Vitória, para protestar contra diversas medidas de implementação da reforma trabalhista no banco.

Recentemente, funcionários do banco foram submetidos a um acordo individual de banco de horas semestral, que pela Constituição só pode ser feito por Acordo ou Contrato Coletivo. O banco também alterou a data do pagamento do dia 20 para o dia 30 a partir de março de 2018, e modificou os meses de pagamento do 13º salário, antes previsto para fevereiro e novembro e, agora, maio e dezembro.

“A direção do Santander também já afirmou que vai aplicar o parcelamento de férias. Que ninguém se iluda que esse parcelamento não será negociado de forma abusiva”, afirma o diretor do Sindibancários/ES Jonathas Corrêa.

“Além disso, os trabalhadores do Santander também sofrem com os aumentos abusivos do plano de saúde. Outro problema do banco é o grande número de demissões que aumenta cada dia mais”, afirma o diretor Cláudio Merçon.

A diretora do Sindicato Cláudia Garcia ressalta que a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários tem vigência até 31 de agosto de 2018 e que no Santander há também um acordo Aditivo. “Se não reagirmos a esses ataques agora, assim que terminar a vigência do acordo e da CCT o banco vai cortar todos os direitos dos trabalhadores já garantidos”, alerta a diretora.

Ela destaca, ainda, que o que está acontecendo no Santander pode acontecer com os demais bancos. “Os trabalhadores precisam estar alerta e participar dos protestos ativamente, pois o banco desrespeita e corta direitos dos trabalhadores, a partir de uma reforma que foi encomendada pelos empresários. E eles vão querer colocar em prática todo o massacre que prevê a reforma trabalhista. A classe trabalhadora precisa se levantar e lutar unida desde já”, reforça.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Espírito Santo


INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora
Clique aqui e curta nossa página no Facebook
Siga-nos no INSTAGRAM
Inscreva-se aqui em nosso canal no YouTube

Acha esse conteúdo importante? Entre em nosso grupo de WhatsApp ou inscreva-se para receber nossa Newsletter

Comente esta publicação

Acompanhar a discussão
Notificar de
0 Comentários
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários
INTERSINDICAL Central da Classe Trabalhadora | 2024 Sede Nacional: Rua Riachuelo, 122 - CEP: 01007-000 | Praça da Sé - São Paulo - SP | Fone: +55 11 3105-5510 | E-mail: [email protected] Sindicatos e movimentos sociais. Permitida a reprodução dos conteúdos do site, desde que citada a fonte. Esse site é protegido por reCAPTCHA. Políticas de Privacidade e Termos de Serviço se aplicam
Pular para o conteúdo