29 de março: Encontro preparatório para VI Congresso dos Químicos Unificados, no Cefol

Imagem: Comunicação da Intersindical
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Sindicato dos Químicos Unificados de Campinas, Osasco, Vinhedo e região

O Sindicato Químicos Unificados fará o seu VI Congresso em junho. Para preparar este importante momento da categoria, a partir de março as regionais Campinas e Osasco realizarão reuniões sempre no último domingo do mês em seus Centros de Formação e Lazer (Cefol). O primeiro encontro será no dia 29 de março e terá a terceirização como tema. No Cefol Campinas o início é às 9h, e no Cefol Osasco às 9h30.

Um congresso é o momento mais importante na hierarquia de tomada de decisões do Sindicato Químicos Unificados. É nele que as trabalhadoras e trabalhadores que compõem a categoria nas regionais do Unificados, conjuntamente, decidem quais são os rumos políticos, as principais bandeiras de lutas e as grandes tarefas que o sindicato deve cumprir.

Como histórica e tradicionalmente ocorre no Unificados, é a categoria quem decide os rumos que quer para o seu sindicato. Sempre de forma transparente e democrática.

Todos na luta contra a terceirização

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou em reunião com empresários que irá colocar o projeto de lei da terceirização, o PL 4330/04, em votação no próximo dia 07 de abril. Este PL permite que as empresas possam terceirizar todas as atividades produtivas, sem qualquer restrição. Para impedir que este projeto seja aprovado pela Câmara dos Deputados, o Unificados e a Intersindical – Central da Classe Trabalhadora estarão no Congresso, com pressão para que este projeto de lei que libera as terceirizações seja definitivamente arquivado.

Terceirização significa precarização e perda de direitos pelos trabalhadores

Segundo estudos, 80% das mortes ocorridas em local de trabalho são de prestadores de serviços, os terceirizados. Isso porque os terceirizados são submetidos a jornadas maiores, trabalhando em média três horas a mais por dia, recebem 27% menos e permanecem menos tempo no mesmo emprego, algo próximo a 2,6 anos, enquanto os trabalhadores efetivos ficam em média 6 anos.

São essas condições que os patrões tentam impor para acabar com empregos com benefícios garantidos por convenções coletivas como temos hoje para os químicos e farmacêuticos. O momento exige mobilização de todas as formas para barrar projetos que legalizem as terceirizações, atacando direitos históricos conquistados.

Documentário sobre os efeitos das terceirizações será lançado em SP dia 26 (quinta-feira)

Na quinta-feira (26), às 20h, haverá uma sessão gratuita de lançamento do filme “Terceirizado, um trabalhador Brasileiro”, seguida por debate com o professor Jorge Luiz Souto Maior, na sala João Monteiro, 2º andar do prédio histórico da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP – no Largo São Francisco, 95 – centro, São Paulo) promovida pelo Grupo de Pesquisa Trabalho e Capital.

O filme é um documentário-denúncia que mostra alguns dos muitos problemas que a terceirização provoca para os trabalhadores. Ele foi produzido pelo Grupo de Pesquisa Trabalho e Capital, da Faculdade de Direito da USP, sob coordenação do prof. Souto Maior.

 

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